Resenha: A Menina que roubava livros - Markus Zusak



''Quando a morte conta uma história, você tem que parar para ler''

Hoje eu tenho a honra de apresentar a resenha do livro mais brilhante, fantástico e incrível que eu já li. Eu nunca tinha lido algo tão bem construído e inteligente. Nenhum autor ousou escrever o que Markus Zusak escreveu nesse livro. Apesar do começo ser um pouco chato (é um mal necessário, se você não conseguir passar, nunca irá chegar na melhor parte).


Começando pela narração, o livro é contado por um personagem inesperado: a morte. Esse foi o primeiro ponto inteligente que o autor usou. Geralmente os livro são narrados em 3ª pessoa ou em 1ª pessoa pelo personagem principal. Esse, na verdade, é contado por um personagem que não faz parte da história, mas que acompanhou a trajetória de uma menina em especial entre 1939 e 1943. O nome dela é Liesel Meminger. Ela vive na Alemanha com a mãe e o irmão. Mas em uma viagem, o irmão de Liesel contrai pneumonia e ele acaba não resistindo. A mãe por ser comunista, resolve abandonar Liesel e a entrega a um casal que adotará a menina em troca de dinheiro.
No enterro de seu irmão, Liesel rouba o seu primeiro livro, quando um homem o deixa cair. Então, ela conhece Rosa e Hans Huberman, seus pais adotivos. Rosa é um tanto mal-humorada, mas Hans demonstra um amor incondicional pela menina. Ele ensina Liesel a ler, e apoia em praticamente tudo. Outros personagens vão ganhando destaque também. Liesel assim que chega na casa dos Huberman, conhece Rudy Steiner, um menino com cabelos cor de limão. O menino é um fofo, ele defendia Liesel e era um amigo fiel a ela.

''Que tal um beijo Saumensch?"




Em um certo dia, um jovem de 22 anos aparece na casa dos Huberman. O seu nome é Max Vanderburg. A família dele ajudou Hans no momento que ele mais precisava que acabou salvando sua vida. Por terem feito isso, Hans prometeu que caso algum deles precisasse de ajuda, ele iria ajudar. E é então que Hans esconde Max (ele é um judeu e tem que se esconder para não acabar nas mãos dos nazistas.)

"Estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior.Vejo sua feiura e sua beleza, e me pergunto como uma coisa pode ser as duas."

Liesel com sua imensa curiosidade, logo faz uma amizade com Max e ambos compartilham o gosto pela leitura. A amizade deles foi tão bonita e tão emocionante. Eu amei tanto esse livro, e me arrependo de não ter comprado com a capa original. E o que dizer dos personagens? Perfeitos. A morte com sua descrição sobre os seres humanos, me impressionou muito. A Liesel por sua curiosidade e amizade. O Hans, por seu amor incondicional, ele foi um dos personagens que eu mais amei no livro. Até a Rosa, que no começo parecia ser uma mulher mal humorada e rabugenta, mas que por dentro era muito amorosa. E o Max, por ter sido um amigo tão fiel e carinhoso.

"Os seres humanos me assombram. "




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