Depois de ter lido algumas resenhas e também a expectativa do livro, eu esperava muita coisa do livro, e devo admitir, gostei muito do que li. Apesar de ter ouvido falar sobre a protagonista, Eadlyn, que era chata e mimada, eu já achei que ela é muito mais do que isso, no lado bom.
Dessa vez a história se passa 20 anos depois da Seleção de Maxon e America. O casal tiveram 4 filhos: os gêmeos Eadlyn e Ahren, e os mais novos Kaden e Osten. No livro, a história não é mais voltada a America e Maxon, mas sim pela filha mais velha do casal, Eadlyn. Depois da dissolvição das castas e de muitos anos de reinado, Illéa volta a ter alguns problemas, por que algumas pessoas ainda vivem como se as castas ainda existissem e para distrair o povo, Maxon faz uma proposta a sua filha mais velha e herdeira de seu trono, Eadlyn, a fazer uma seleção para escolher um marido para que governe o país com ela.
Nos primeiros livros da série vemos a A Seleção do ponto de vista de uma das selecionadas e dessa vez, é no ponto de vista de vista de quem vai selecionar, o que torna o livro um tanto diferente dos outros da série.
Eadlyn é contra A Seleção e conseguir um marido, mas pelo bem do seu pai, que parece cansado, ela aceita e começa uma nova seleção (A primeira comandada por uma mulher.) São 35 pretendentes, inclusive Kile, filho de Marlee e Carter, amigos de America. Eles terão que conquistar o amor da princesa, mas antes de começar a seleção, Eadlyn planejava ser rude e fria com os pretendentes, para que aquilo acabasse logo, e fazer com que os candidatos desistissem.
Mas com o tempo, a princesa acaba se acostumando aos pretendentes e ela acaba percebendo que nem todos os selecionados são ruins como ela pensava. Apesar do que disseram sobre a Eadlyn, não achei que ela fosse tão ruim como disseram. Ela no mínimo é uma personagem interessante. Se você espera que ela seja como a mãe, ficará totalmente enganado. Ela é sim uma garota mimada, e em alguns momentos chega a ser rude, mas por trás disso, ela é uma garota forte e decidida, levando em conta que ela não foi criada como a America. Ela ama a família mais do que tudo e mesmo não querendo a Seleção, ela faz pelo bem da família e o país que ela vive. Eu realmente amei o que a Kiera quis fazer em "A Herdeira". Ela criou um ambiente igual e e ao mesmo tempo diferente dos outros livros da série e eu realmente gostei disso.
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