Resenha: Coroa Cruel - Victoria Aveyard



Confesso que não gosto muito de ler contos, pois muitos que eu li acabam me decepcionando, porém eu fiquei curiosa com essas duas histórias do universo de A Rainha Vermelha. Realmente eu adorei o primeiro livro da série e acabei lendo também esses dois contos.



O primeiro conto é Canção da Rainha, onde podemos conhecer melhor a primeira esposa do Rei Tiberias VI, Coriane, uma moça que apesar de ser prateada, tem um coração humilde e puro, e também muito talentosa. Ela ganha de seu irmão Julian um diário, onde ela escreve tudo que está sentindo. Vemos como ela conhece o príncipe herdeiro, Tiberias VI, ou Tibe, como gostava de ser chamado. Ela enfrenta as provocações da perversa Elara, uma murmuradora, que a perturba entrando em sua mente. E depois disso vemos o nascimento de seu filho com Tibe, Cal. Canção da Rainha é um conto bem curto, tanto que os detalhes são mínimos e eu gostaria que esse conto fosse um pouco mais detalhado. Essa história é narrada em 3ª pessoa no ponto de vista de Coriane.



O segundo é Cicatrizes de Aço, ele já é um pouco maior e mais detalhado que Canção da Rainha, e é narrado em 1ª pessoa por Diana Farley, líder da Guarda Escalarte. Através desse ponto de vista, podemos ver como funciona dentro da Guarda, o que nos possibilita um entendimento um pouco maior da história de A Rainha Vermelha. Com a ajuda do capitão Tristan, Farley tem a missão de invadir a capital e derrubar os prateados, até que ela conhece Shade Barrow, irmão da personagem principal de A Rainha Vermelha e logo ela descobre que ele não é um vermelho comum, mas sim um vermelho que possui dons que só prateados deveriam ter, assim como a irmã, Mare Barrow.



Dos dois contos, o que eu mais gostei foi o Canção da Rainha, já que podemos conhecer Coriane e que, ao contrário de Elara, é uma mulher de fibra. Como se trata de contos, eu devo dizer que até gostei, mas em geral nenhum dos dois contos pra mim foi necessário, já que pouco revela sobre a história em si, entretanto é sempre bom ter um pouco mais de história do que costumamos ter,



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