Resenha: O Diário de Anne Frank - Editada por Otto Frank e Mirjam Pressler



Sabe aquele livro em que você pensa assim: "Todo mundo deveria ler". Pois é, o Diário de Anne Frank é um exemplo. Não só por contar uma história triste ou real, mas para que possamos saber o que Anne passou durante sua breve vida. O que eu achei mais interessante nela, é que em parte, era uma adolescente como as de hoje, gostava de ter amigos, e também tinha suas "paixões secretas", mas por outro lado, ela era totalmente diferente de como os adolescentes de hoje em dia são. E pelo que eu li, Anne sabia muito bem sobre a vida, muito mais do que as pessoas que conhecemos hoje, e muitas vezes me perguntei se ela era apenas uma adolescente, ou uma adulta.

O livro é uma edição do diário da menina judia chamada Anne Frank, contado entre 1942 e 1944, que foi encontrado no sótão onde Anne e sua família viveram escondidos do Holocausto. O único da família que sobreviveu foi o pai da menina, Otto, e foi quem encontrou seu diário, e atendendo ao seu desejo, publicou o livro.

''Tenho os meus ideais o meu modo de pensar e os meus planos, embora ainda me falte a capacidade de traduzir tudo isto em palavras.''



Anne conta tudo em seu diário, tinha uma vida feliz, apesar de viver no meio da 2ª Guerra Mundial e um mundo onde os judeus eram "separados" do restante da sociedade. Ela conta como os judeus viviam na Holanda (onde ela morava com a família), que naquela época era ocupada por alemães.

Depois de receberam uma notificação, a família Frank, junto com a família Van Daan, se escondem dos nazistas em um sótão de uma casa, que eles chamam de Anexo Secreto, para tentarem sobreviver ao Holocausto. No diário, Anne contou tudo o que acontecia ao seu redor: a sua péssima relação com a mãe. o amor pelo seu pai, os constantes barulhos das bombas que os assustavam e o terrível medo de serem descobertos, além de como era a vida da família dentro do lugar.
"Amor, o que é o amor? Não creio que se possa realmente pôr em palavras. Amor é entender alguém, se importar, compartilhar as alegrias e tristezas. Isso pode incluir o amor físico. Você compartilha alguma coisa, dá alguma coisa e recebe algo em troca, seja ou não casada, tenha ou não um filho. Perder a virtude não importa, desde que você saiba que, enquanto viver, terá ao lado alguém que a compreenda e que não precisa ser dividido com ninguém mais!"


Enfim, esse com certeza é um daqueles livros para se guardar na memória e para reler várias vezes. Adorei poder mergulhar na história da Anne e saber o que tinha acontecido a menina judia que lutou em vão contra os nazistas.

"O papel tem mais paciência do que as pessoas."

2 comentários:

  1. Oiiii!!
    Eu vi o filme e achei lindo, lindo! Desde então passe a me encantar pela história de Anne e a família dela.
    Um dos meus desejos e ir até A Casa de Anne Frank, na Holanda, pra poder sentir de verdade os momentos felizes e tristes que ela passou por lá. Fiquei com vontade de ler o livro, agora!!
    Assim que der, eu vou comprar pra lê-lo, sou apaixonada pela história!

    Beijão,
    Ella Jardim

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    1. Leia, o livro é maravilhoso *-*
      E desde que eu assisti A Culpa é das Estrelas senti vontade de ir à Casa de Anne Frank <3

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